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Por que o Glaucoma é tão perigoso?

IDECO - Por que o Glaucoma é tão perigoso?

Postada em: 16 de Agosto de 2022 por IDECO.

O Glaucoma é uma das doenças oftalmológicas mais perigosas para a visão, ficando em segundo lugar entre as causas de cegueira, atrás apenas da Catarata! O risco de perda visual é tão grande porque a doença costuma ser silenciosa: devido a seu caráter progressivo causando diminuição das células da retina responsáveis por enviar impulsos nervosos ao cérebro e dano ao Nervo Óptico, os estágios iniciais do Glaucoma podem ser assintomáticos. Quando o paciente começa a notar sinais da doença, o quadro pode estar avançado, já apresentando comprometimento visual, sobretudo da visão periférica (percepção daquilo que está fora do campo principal de visão). Se não tratada, a doença progride para uma visão tubular (campo visual bastante estreito), podendo levar à cegueira.

Entendendo o Glaucoma

A principal causa da oftalmopatia é o aumento da pressão intraocular levando a danos importantes no nervo óptico, estrutura essencial na transmissão do impulso luminoso captado pela retina até o cérebro para a formação da imagem. Como resultado, tem-se o progressivo comprometimento do campo visual.


Há diferentes tipos de Glaucoma, destacando-se:
– Ângulo aberto: tipo mais comum e, muitas vezes, assintomático. Desenvolve-se devido a distúrbios na drenagem do humor aquoso e o consequente aumento da pressão intraocular
– Ângulo fechado: causado pelo aumento súbito da pressão intraocular devido a obstrução repentina da drenagem do humor aquoso, dando sinais agudos, como dor de cabeça muito forte, perda visual e pressão nos olhos
Há, ainda, o Glaucoma secundário, quando a oftalmopatia é adquirida em decorrência de doenças/condições primárias, como Catarata e Diabetes, ou medicamentos como os corticóides, e o Glaucoma congênito, tipo menos frequente, que acomete a saúde ocular do bebê ainda na gestação.

Fatores de risco e diagnóstico precoce

Por se tratar de uma doença silenciosa, sobretudo em suas fases iniciais, o diagnóstico precoce é essencial! Assim, os fatores de risco devem ser observados: pessoas com casos de Glaucoma na família precisam estar em constante alerta, já que a doença também pode acometer olhos jovens. Além disso, outros fatores de risco merecem atenção:
– Uso de determinados medicamentos
– Uso contínuo e prolongado de colírios à base de corticoide
– Trauma ocular
– Hipertensão arterial
– Alta Miopia
– Sedentarismo
– Altos níveis de estresse

As consultas oftalmológicas regulares são a melhor forma de assegurar um diagnóstico precoce e, com isso, um bom prognóstico! Exames específicos, como Tonometria, Tomografia de Coerência Óptica (OCT), Campimetria Visual Computadorizada e Paquimetria Ultrassônica são essenciais na identificação e no acompanhamento do Glaucoma!