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Oclusão Venosa Central da Retina e o Nervo Óptico

IDECO - Oclusão Venosa Central da Retina e o Nervo Óptico

Postada em: 02 de Agosto de 2021 por IDECO.

Quando a veia central da retina é obstruída, interrompendo a circulação sanguínea, tem-se a Oclusão Venosa Central, cujos sinais e sintomas são:
– Vista embaçada
– Edema macular
– Hemorragia intrarretiniana
– Surgimento de mancha escura no campo visual
– Alterações na visão: perda repentina ou gradual da acuidade visual

 

O bloqueio venoso central acomete a porção final da veia retiniana, afetando o Nervo Óptico, estrutura formada por um agrupamento de fibras nervosas, que tem como função conectar os olhos ao cérebro para que a imagem luminosa captada pela retina seja traduzida naquilo que vemos. Por se tratar de uma estrutura sensível e extremamente importante para o processo visual, qualquer lesão ao Nervo Óptico pode ocasionar sérios danos à acuidade visual.

 

A Oclusão Venosa Central pode ser:
– Não isquêmica: tipo mais comum; a retina é afetada de modo menos intenso e não há neovascularização presente, embora o quadro possa evoluir para a forma isquêmica
– Isquêmica: forma mais grave em que há maior chance de retinopatia hemorrágica e neovascularização associadas, aumentando o risco de Glaucoma e dano visual importante

 

Como tratar?


O tratamento varia de acordo com o tipo de oclusão e com o grau de evolução da doença, havendo diferentes terapêuticas disponíveis, como Fotocoagulação a Laser, Esteroides intravítreos, Antiangiogênicos intravítreos e cirurgia de Vitrectomia.

Como evitar?


Prevenir a condição tem relação direta com cuidados médicos multidisciplinares, já que a Oclusão Venosa Central da retina está associada a problemas de coagulação, colesterol elevado, hipertensão arterial e Diabetes. Assim, o controle de doenças prévias é imprescindível para evitar complicações oculares importantes!